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Disparo acidental da polícia angolana mata mulher em Luanda
Foto: Lusa

Disparo acidental da polícia angolana mata mulher em Luanda

Disparo acidental da polícia angolana mata mulher em Luanda

Disparo acidental da polícia angolana mata mulher em Luanda

A Polícia Nacional de Angola está a investigar o incidente que provocou a morte de uma mulher na sequência de um tumulto, na última sexta-feira em Luanda. Um agente da polícia foi agredido. A Polícia fala de um disparo por acidente.

Segundo o comunicado do Comando Provincial da Polícia em Luanda, o incidente ocorreu na tarde de sexta-feira quando uma patrulha que circulava na zona se deparou com uma multidão em fuga, devido a uma rixa violenta entre dois grupos rivais, na zona conhecida como Rua da Dona Amália, no distrito urbano de Rangel, município de Luanda.

Durante a detenção a polícia envolveu-se em confrontos com familiares de suspeitos e acabou por ocorrer um disparo acidental que atingiu a cidadã de 39 anos e feriu outra de 63 anos de idade.

Na sequência, os agentes retiraram-se do local tendo um deles, devido a relação de proximidade com os moradores, permanecido para tentar acalmar os populares.

Todavia, os ânimos estavam exaltados e o agente foi agredido e se encontra em estado preocupante numa das unidades hospitalares.

Segundo a última informação da polícia, o mesmo já está fora de perigo.

O porta-voz da polícia angolana, subcomissário Mateus Rodrigues, diz que já decorre um processo investigativo.

“Existe um processo investigativo onde os resultados deverão ser conhecidos nos próximos dias. Nós estamos a investigar. Tal como diz o comunicado, as nossas forças foram intervir numa situação, portanto, em socorro de alguns cidadãos e depararam-se com este acontecimento e os resultados são aqueles já conhecidos”.

A alta patente da Polícia Angolana diz que já há contactos para tentar alguma conversação com as famílias, embora reconheça que a situação seja delicada.

“A ordem já foi reposta, portanto, houve necessidade de intervenção da Unidade de Reação e Patrulhamento e, posteriormente, da Polícia de Intervenção Rápida para repor a ordem, mas nós estamos a trabalhar para que a situação chegue à calminha total. A situação é delicada. Em função dos resultados da ação não é possível que a relação seja muito saudável, mas é a relação possível. Nós estamos em contato com as famílias no sentido de levar as coisas da melhor forma possível”.

Subcomissário Mateus Rodrigues, o porta-voz da Polícia Nacional de Angola, e o caso da cidadã que morreu após um tiro disparado acidentalmente por um agente da polícia quando tentava apaziguar um tumulto num dos bairros de Luanda.

José Silva – Correspondente RDP África em Luanda