Dados do Ministério da Educação avançados pela ministra da Tutela, Isabel Viegas da Abreu, indicam ainda a existência de 4.704 professores e 222 escolas para o presente ano letivo.
Entretanto, entre as escolas disponíveis, perto de uma dezena ainda está em obras de reabilitação, o que irá obrigar o atraso no arranque do ano letivo, em algumas localidades dos distritos de Caué, ao sul do país, e Lobata, ao norte do arquipélago.
“Nessas escolas de Lobata, a perspetiva das aulas é para meados ou final de outubro. Em Caué, o atraso será ainda mais demorado. Possivelmente as aulas irão começar em meados de novembro, porque é uma zona muito chuvosa e a reabilitação está sendo muito lenta”.
A falta de transporte escolar é outro constrangimento. Mas há, entretanto, aspetos positivos, anunciados pela ministra da Educação, Cultura e Ciência.
“Nesse ano letivo, nós não temos problemas de carteiras para os alunos, nós temos até carteiras a mais”.
Na localidade de Praia Gamboa, uma comunidade com grande densidade populacional, vai ter início a construção de uma nova escola para alunos do ensino básico e secundário.
“São 16 salas de aulas, com auditórios, refeitórios, polos desportivos. Ao longo da próxima semana, as obras na escola de Praia Gamboa vão começar”.
Outra boa nova é o alargamento da refeição escolar para algumas escolas da sétima classe. Até o ano letivo transato, a refeição escolar era fornecida a cerca de 40 mil alunos até a sexta classe.
Óscar Medeiros – Correspondente RDP África em São Tomé
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