A FRELIMO, partido no poder em Moçambique, volta a defender o fim das manifestações violentas que se registam no país, pelos impactos negativos no desenvolvimento do país. A posição é do primeiro secretário do partido no poder, António Niquice.
Não pode haver espaço para manifestações, sobretudo violentas, como as que se assistem desde as eleições gerais de 9 de outubro do ano passado, diz António Niques.
“E nós estamos de fato muito sentidos com o facto destes atos de vandalismo também terem como alvo instituições e infraestruturas policiais, incluindo os próprios agentes da polícia, e vamos prestar a nossa solidariedade em tempo útil e devido”.
O primeiro secretário da FRELIMO avançou também que já se iniciou com o processo de reconstrução das sedes do partido vandalizadas pelos manifestantes.
“Nós estamos também a estudar mecanismos como partido FRELIMO no sentido de apoiar as instituições, as demais instituições, porque estamos a falar de bens públicos e privados, agora estamos a trabalhar para reerguermos como FRELIMO, priorizando aquilo que é o patrimônio do partido, mas acreditamos que vamos, à medida que consolidarmos esta frente, criar condições para apoiarmos também, sobretudo, as Forças de Defesa e Segurança, que são um garante dessa segurança pública”.
O primeiro secretário da FRELIMO na cidade de Maputo, António Niques, apela entretanto à juventude a distanciar-se das manifestações violentas.
Orfeu de Sá Lisboa – Correspondente RDP África em Maputo
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