Imagem de MSF destacam volatilidade da segurança em Cabo Delgado

MSF destacam volatilidade da segurança em Cabo Delgado

Imagem de MSF destacam volatilidade da segurança em Cabo Delgado

MSF destacam volatilidade da segurança em Cabo Delgado

Os médicos sem Fronteiras em Cabo Delgado estão a enfrentar sérias dificuldades para prestar assistência médica à população devido à insegurança na região. A situação foi assumida pela organização que está presente no terreno desde 2019, dois anos após início dos ataques terroristas.

Nathalie Gillen é da Organização Humanitária Médicos Sem Fronteiras e dá voz à preocupação.

“Sempre tem sido complicado atuar em diferentes localidades em Cabo Delgado faz uns anos, porque desde 2019, desde que estamos nessa zona, há momentos onde a situação é um pouco mais volátil, onde não sabemos se a segurança está em uma localidade ou outra. E nós sempre estamos a seguir a situação da população, então a população estamos  a ver”.

Desde 2019, a Médicos Sem Fronteiras trabalha em quatro distritos da província de Cabo Delgado, onde Marília Oliveira revela que a situação de segurança continua instável.

“Em agosto de 2024, tinha 580 mil pessoas deslocadas e esse ano a gente já tem os números de que de janeiro a abril 43 mil pessoas foram deslocadas, 20 mil apenas em abril. A gente sabe que é um desafio muito grande atuar em Cabo Delgado, principalmente por esse contexto de volatilidade, que nem sempre a gente tem total segurança para poder oferecer os serviços da Médicos Sem Fronteiras”.

 O terrorismo em Cabo Delgado, província rica em recursos naturais como o gás natural e pedras preciosas, é uma das crises mais esquecidas no mundo, apontam vários estudos.

Orfeu de Sá Lisboa – Correspondente RDP África em Maputo

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