No passado 30/01, as mulheres guineenses de diferentes franjas sociais juntaram-se para recordar e celebrar a vida de Titina Sila, falecida no dia 30/01 de 1973, no rio de Farim. Titina Silá é um nome que se refere e é uma das mais exaltadas Combatentes do PAIGC, da luta armada de Libertação Nacional, que levou a independência da Guiné-Bissau, Cabo Verde e consubstanciou outras independências africanas. A bravura, dedicação e lealdade à luta dos povos da Guiné-Bissau foi lembrada através das atividades diversas e honras prestadas junto ao Monumento Titina Silá a frente do Nacional Liceu Nacional Kwame Nkrumah.
- CONTEXTO DA MULHER GUINEENSE
Simbolismo da Titina Silá pode servir de inspiração para as lutas atuais e futuras das mulheres de Guiné-Bissau que continuam a ser principais vítimas da desgovernação, desmando, falta de políticas públicas, que têm provocado mortalidade infantil, morte no parto e várias vulnerabilidades que as mulheres guineenses enfrentam e estão sujeitas.
- DESAFIOS DO FUTURO
As mulheres representam cerca de 52% da população na Guiné-Bissau, contudo, representam piores indicadores sociais na Guiné-Bissau, por isso, vai ser preciso trabalhar muito, com base nas políticas concretas e precisas para dar um novo impulso aos desafios atuais e do futuro. É preciso, como defendida pela geração de Titina Silá, que as mulheres guineenses possam assumir o protagonismo dos seus desafios e assim definir as próprias políticas e rumos.
Ao nosso ver, celebrar a vida de luta e combate de Titina Silá deveria ser celebrar a conquistas das mulheres em todos os níveis e etapas.
Infelizmente, a morte de Titina não valeu a pena devidamente…