O Arquipélago dos Bijagós foi classifico Sítio de Património Mundial Natural da UNESCO no passado 13/07. O reconhecimento foi formalizado ontem, durante a 47.ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, realizada em Paris, França., um feito celebrado por praticamente todos, arrancou votos e elogios até de figuras internacionais, caso de PR de Cabo-Verde. Um trabalho que contou com forte empenho e trabalho do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas.
O Arquipélago dos Bijagós, localizado na costa ocidental da África, é composto por 88 ilhas e ilhéus, abrangendo uma área total de 2.600 km². Destas, apenas 23 ilhas são habitadas, com uma população estimada em cerca de 33 mil pessoas, dentro de um universo de aproximadamente dois milhões de habitantes da Guiné-Bissau.
A Guiné-Bissau, as Ilhas em particular, representam uma grande potência dos recursos marinhos, hídricos, etc. A razão que fazia das Ilhas desde há muito merecedora do feito.
Uma outra leitura importante e interessante sobre o feito, é que a classificação chegou num bom momento, isto porque, pode permitir e provocar um olhar mais critico e responsável em relação as Ilhas. Ultimamente, com a desproteção do ecossistema e descuidado em relação a questões ecológicas por parte dos últimos governos da Guiné-Bissau, tem colocado em ameaçada algumas reservas de espécie raras e não só.
Espera-se que com este feito, as Ilhas possam ter um tratamento diferente do de Mbatonha, que funcionava como esponja e em estreita confinamento com o Mar, mesmo assim, foi agredido e constrangido a sua função, basta observar aquelas adjacências nesta época de chuva.
Uma luta iniciada desde 2013, que agora conheceu um ótimo resultado, espera-se que o feito possa mobilizar atitudes e comportamento em relação ao ecossistema ao nível nacional.
Espera-se!