O coletivo “Lá No Xepangara”, a homenagem lusófona a José Afonso, irá apresentar-se pela primeira vez ao vivo em Lisboa, a 10 de outubro, 21h abrindo o ciclo de concertos Liberdade na Nova, da Universidade Nova de Lisboa.
No dia 9 de Outubro o coletivo irá ainda dinamizar a ação de mediação “José Afonso em África – Á frica em Jos é Afonso”, refletindo sobre a história da relação do cantor e poetacom a cultura africana. Esta ação será dirigida à comunidade académica.
Estreado a 27 de Janeiro na Casa das Artes de Famalicão, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 74, o projeto apresentou-se também em Espanha, num grande espetáculo realizado em Madrid, também por ocasião das comemorações do 25 de Abril.
O coletivo, criado e dirigido pelo guitarrista e compositor Manuel de Oliveira, reúne as vozes de Selma Uamusse (Moçambique), Karyna Gomes (Guiné-Bissau), Isabel Novella (Moçambique), Edu Mundo (Portugal) e Fred Martins (Brasil), contando ainda com Dilson Pedro na bateria, Carlos Garcia nas teclas, Albano Fonseca no baixo e com a consultoria emediação do jornalista Viriato Teles.
“Lá No Xepangara” pretende refletir a forte presença da cultura africana na vida e obra de José Afonso e o seu papel na luta pela descolonização, democratização e pelo desenvolvimento da sociedade e cultura lusófonas.
“Lá No Xepangara” pretende refletir a forte presença da cultura africana na vida e obra de José Afonso e o seu papel na luta pela descolonização, democratização e pelo desenvolvimento da sociedade e cultura lusófonas.
A partir da obra de José Afonso, como exemplo paradigmático do papel determinante da arte e da cultura na revolução portuguesa, o projeto tem como principal objetivo a aproximação da comunidade lusófona e dos jovens a uma personalidade incontornável na luta pela Democracia, enaltecendo assim a contemporaneidade e, sobretudo, o caráter universal da obra de José Afonso.
Importa referir também que o Ciclo Liberdade na Nova, apresenta a exposição “Do que um homem é capaz” que, em estreia absoluta, traz a público uma amostra do acervo documental físico e digital de José Mário Branco, que se encontra ao cuidado da Nova.