Noventa e um por cento da energia elétrica consumida em Angola é limpa, ou seja, de fontes não poluentes. A confirmação foi feita pelo presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Produção de Eletricidade-PRODEL Nesta quinta-feira acontece em Luanda o conselho consultivo do sector da energia e águas.
Questões como o modelo tarifário a ser adotado para a cobrança de energia elétrica e a rentabilidade e sustentabilidade dos projetos hidroelétricos vão marcar a reunião técnica do Ministério da Energia e Águas. O presidente da empresa pública angolana de produção de eletricidade e porta-voz da reunião, Pedro Afonso, destaca os níveis de produção atingidos pelo país nos últimos anos com realce para a utilização de fontes limpas e renováveis.
“Em Angola, da potência instalada, 91% da energia que é consumida é por fontes renováveis, ou seja, energia amiga do ambiente. No sistema norte, praticamente 100% da potência da energia produzida é por fontes renováveis. Então, o que nós pretendemos é reduzir a emissão de CO2, reduzir o número de interrupções, garantir que as empresas sejam autossustentáveis ou sustentáveis”.
O presidente da PRODEL apontou ainda o papel que as energias renováveis terão para levar a eletricidade até as zonas mais recônditas do país que ainda não beneficiam de fornecimento.
“A penetração das novas energias renováveis é o que vai permitir a instalação de centrais fotovoltaicas e energias limpas em zonas recônditas onde não se justifica tecnicamente a construção de linhas de transporte”.
Pedro Afonso, o presidente da empresa pública angolana de produção de eletricidade PRODEL e porta-voz do Conselho Consultivo do Ministério da Energia e Águas, que decorre nesta quinta-feira em Luanda.
José Silva – Correspondente RDP África em Luanda