O parlamento angolano notificou seis deputados da UNITA para prestarem esclarecimentos na Comissão de Mandatos, Ética e Decoro sobre a visita que realizaram em meados de Abril à Morgue Central de Luanda e depois reuniram, segundo a Assembleia Nacional, sem autorização com os vice-governadores da província para as Infraestruturas e para a Área Política e Social.
Paulo Faria, deputado do maior partido da oposição angolana, que chefiou o grupo de resposta rápida da bancada parlamentar que esteve nas instalações da principal morgue da capital do país, é um dos deputados que vai ser ouvido.
O parlamentar esclarece quais são os procedimentos internos nestes casos à luz do regimento da Assembleia Nacional:
Reprodutor de áudioQuanto à visita realizada à Morgue Central de Luanda, Paulo Faria, deputado da UNITA que chefiou a delegação do grupo parlamentar, diz que o cenário que encontraram era dantesco:
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Paulo Faria, deputado da UNITA, referiu ainda que por dia a Morgue Central de Luanda recebe 2500 cadáveres e que as câmaras de refrigeração instaladas em quatro contentores não têm capacidade de conservação, e por isso, boa parte dos corpos entram em acentuado estado de putrefação.
António Silva Santos – Jornalista RDP-ÁFRICA