Foi lançado esta quinta-feira o processo de oferta pública para a privatização de trinta por cento do capital social da ENSA, a maior seguradora angolana, constituída maioritariamente por capitais públicos. As entidades singulares ou coletivas interessadas em comprar as ações da ENSA podem fazê-lo e reunirem os requisitos exigidos.
Está aberto o processo de venda das ações da Empresa Nacional de Seguros de Angola, ANSA, ao valor mínimo de 6.499 kwanzas, aproximadamente 6 euros cada. No total, estão disponíveis 720 mil ações que representam 30% do capital social da empresa, havendo também uma transação reservada aos trabalhadores para aquisição em condições especiais.
O Presidente da Comissão Executiva da ANSA, Mário de Mota Lemos, apresenta as valências da empresa:
“A ANSA é líder, explora os ramos vida e não vida, também os fundos de pensões. É asseguradora com mais experiência, podemos assim mesmo afirmar, em setores de riscos especiais, como são a petroquímica, o setor aeronáutico e o mineiro. Ela tem uma preocupação com a qualidade, tem feito progressivamente a certificação dos seus processos com base na norma 9001. É também uma asseguradora que está em todo o território nacional”.
Já a administradora da ANSA, Matilde Guebe, avança os números que mostram a rentabilidade da empresa nos últimos tempos:
“As contas da ANSA, em 2023: fechamos o ano com prémios brutos emitidos, ou seja, a nossa produção foi acima dos 96 mil milhões de kwanzas, e registamos aqui uma taxa de sinistralidade de 55%, o que dá uma margem muito grande de rentabilidade ou de rendimento para o crescimento contínuo da organização”.
Matilde Guebe é administradora da ANSA, Empresa Nacional de Seguros de Angola, cujo Estado colocou para privatização 30% do seu capital social.
José Silva – Correspondente RDP África