O ataque de grupos terroristas à Reserva do Niassa, no extremo norte de Moçambique, afetou o turismo e a arrecadação de receitas neste parque de conservação. A revelação é da Administração Nacional das Áreas de Conservação de Moçambique, ANAC.
Diz o Diretor-Geral da Administração das Áreas de Conservação, ANAC, que a invasão de terroristas à Reserva do Niassa, nos dias 23 de abril e 12 de maio, está a ter consequências graves para o turismo.
“Esta situação afetou toda a imagem e também afetou as operações de turismo cinegético, que é a principal fonte de receita para a Reserva Especial do Niassa, mas também para o Sistema Nacional das Áreas de Conservação”.
Pejul Calenga mantém a esperança de melhores dias.
“As informações que temos em nosso poder neste momento e que obviamente foram-nos facultadas pelas autoridades que estão a trabalhar no terreno, com destaque para as Forças de Defesa e Segurança, indicam para uma tendência de restituição da segurança a nível da Reserva. Continuamos ainda com um ambiente bastante desafiador”.
Entretanto, com 14 anos da sua criação, a Administração Nacional das Áreas de Conservação pretende reintroduzir espécies de vida selvagem, bem como melhorar a gestão e a monitoria da biodiversidade nas áreas de conservação em Moçambique.
Orfeu de Sá Lisboa – Correspondente RDP África em Maputo
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