Angola reportou nas últimas horas noventa e dois casos de cólera. Trata-se do maior registo de número de casos diários, desde o início do surto, segundo o boletim epidemiológico de quinta-feira. Províncias angolanas do Cuanza Norte e Zaire, registam os primeiros casos de cólera. O surto já reportou um total cumulativo de 1.372 casos e 54 óbitos. O Ministério da Saúde considera que o surto de cólera que se regista no País está em fase ascendente.
A cólera soma e segue em Angola. Agora, mais duas províncias foram atingidas pelo surto, quando a Norte e Zaida registraram os primeiros casos.
Nas últimas horas, há o registro de mais 92 infecções e foram ainda registradas 3 mortes, levando para 54 o número de óbitos e um total cumulativo de 1.372 casos da doença, desde o início do ano.
O Ministério da Saúde considera que o surto está em fase ascendente. Apesar desta realidade, a ministra Sílvia Lutucuta garante estarem criadas as condições para cortar a cadeia de transmissão.
“Está-se a afinar aqui as questões ligadas ao acesso à água potável, quer com a colaboração das comunidades, com a distribuição dos comprimidos, e também da lixívia ou a solução de hipoclorito para tratamento da água e descontaminação nas comunidades. Ainda estamos na curva ascendente, portanto, todo o esforço colaborativo, intersetorial e também apoio da comunidade impõe-se”.
O epicentro da cólera continua a ser o município de Cacuaco, na periferia norte de Luanda, onde foram instaladas esta semana mais duas unidades de tratamento.
“Estamos aqui com a área de tratamento da cólera reforçada, com abertura de dois serviços na comunidade: este centro de tratamento da cólera aqui no bairro Paraíso, perto da comunidade, e, outro, no Monte Belo”.
Ministra Angolana da Saúde, Sílvia Lutucuta e o surto de cólera, que vê os casos aumentarem todos os dias, agora já em sete províncias do país.
José Silva – Correspondente RDP África em Luanda