As autoridades cabo-verdianas já reagiram à notícia avançada por alguns meios de comunicação internacionais segundo a qual quase mil turistas tomam medidas legais depois de adoecerem em Cabo Verde. Num comunicado conjunto, a Inspeção-Geral das Atividades Económicas, a Entidade Reguladora Independente da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Pública, e o Instituto do Turismo de Cabo Verde garantem que a informação não corresponde à realidade dos factos apurados pelas autoridades cabo-verdianas.
De acordo com a noticia veiculada por alguns jornais online do Reino Unido, desde 2022, centenas de turistas relataram ter adoecido devido a Shigella, uma infeção aguda do intestino causada por bactérias e Salmonella, em sete hotéis diferentes de Cabo Verde.
Segundo as autoridades cabo-verdianas, os supostos casos de infeção por Shigella foram investigados na devida altura por entidades competentes e medidas rigorosas foram implementadas desde o primeiro relato de um possível surto de doenças gastrointestinais na ilha do Sal, tudo para garantir a segurança sanitária do destino turístico.
Quanto a um possível aumento de casos de diarreia na principal ilha turística do país, segundo a nota, as investigações não confirmaram qualquer surto ou situação preocupante.
As autoridades sanitárias lembram que em março do 2023 uma equipa multidisciplinar deslocou-se à ilha do Sal para investigar possíveis casos de gastroenterite.
Das 84 análises laboratoriais realizadas, os resultados foram todos negativos para Salmonella e Shigella.
Para além disso, acrescenta o comunicado, a delegacia de saúde da ilha do Sal atualizou e emitiu mais dois mil cartões de sanidade, o que atesta que os manipuladores de alimentos cumpriam todas as normas sanitárias.
As Autoridades cabo-verdianas garantem que o arquipélago continua a ser um destino turístico de referência, onde a segurança alimentar e a proteção da saúde dos visitantes são prioridades absolutas.
Carlos Santos correspondente RDP África na Praia