Carlos Vila Nova garante que não há crispação política com o primeiro-ministro, Patrice Trovoada. O presidente são-tomense garante o relacionamento institucional com o primeiro-ministro é bom.
Interpelado pelos jornalistas, contrariamente ao que afirmou Américo Barros na última quarta-feira, Carlos Vila Nova garante que não existe qualquer crispação política com o primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
“As nossas relações, elas baseiam sobretudo em relações institucionais, elas acontecem. Na terça-feira conversamos durante mais de duas horas e eu sempre disse e volto a dizer: mesmo não estando de acordo, nós temos a obrigação de encontrar os caminhos da solução e é isso que eu vou continuar a fazer. Agora nem sempre estamos de acordo sobretudo, mas também não quer dizer que não encontremos como ultrapassar as questões e eu vou continuar a fazer isso”.
À partida para Guiné-Equatorial, onde participa hoje na 15ª reunião ordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Villa Nova aproveitou também para apelar bom senso nas negociações entre o governo e o sindicato dos médicos para evitar a greve agendada para o próximo dia 24 de outubro.
“Como sempre eu espero que as partes a negociar – trata-se de uma negociação – procedam na base do diálogo, que haja abertura suficiente para se ultrapassar a questão, porque a situação da saúde em São Tomé e Príncipe já não é das melhores, com bastantes dificuldades que nós conhecemos e é preciso que a população não sofra ainda mais, por isso eu apelo as partes – ao governo e, portanto, a classe que fez o aviso, o pré -aviso de greve, que tenham o espírito da abertura de diálogo suficiente para que se encontrem convergências nos pontos em causa”.
O chefe do Estado são-tomense reconhece que a situação no setor da saúde é muito difícil e pede bom senso para evitar mais deferimento à população.