O avião em que viajava a mulher do ex-Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e um colaborador próximo do antigo chefe de Estado, e no qual a Polícia Judiciária portuguesa apreendeu cinco milhões de euros em numerário, era um voo de Estado e não militar, como tinha sido classificado inicialmente.
A informação é avançada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, que refere não ter conseguido obter esclarecimentos oficiais sobre o estatuto da aeronave, explica a jornalista Paula Borges.
Entretanto, foi decretada a medida de termo de identidade e residência tanto a Dinisia Embaló, como a Tito Gomes Fernandes. Ambos são suspeitos dos crimes de contrabando e branqueamento de capitais.
A missão dos Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas da CEDEAO, prevista para a semana passada, acabou por não se realizar. Ao mesmo tempo, a diretoria da campanha de Fernando Dias da Costa, candidato que reivindica a vitória nas eleições presidenciais de 23 de novembro, faz duras acusações às chamadas novas autoridades, apontando falta de moral e alegada cumplicidade com o tráfico de droga.
Vários líderes da oposição continuam detidos há mais de 20 dias.