A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau denunciou a invasão das suas instalações na manhã de 26 de novembro, num incidente que comprometeu totalmente o processo de apuramento dos resultados eleitorais.
Em conferência de imprensa, o porta-voz da CNE, Idrissa Djaló, explicou que o ataque ocorreu por volta das 10h, quando 45 funcionários se encontravam no edifício. Segundo relatou, os telemóveis, computadores portáteis e carteiras dessas pessoas foram confiscados pelos invasores, que também vandalizaram várias áreas das instalações.
Foram igualmente retiradas todas as atas de apuramento que se encontravam no edifício no momento da invasão. O servidor com o software utilizado no processo de contagem de votos foi extraviado, deixando o órgão eleitoral sem acesso a qualquer dado operacional.
A CNE reafirma que é impossível concluir o processo eleitoral ou divulgar resultados, uma vez que não possui nenhuma das atas de apuramento regionais necessárias para validar o escrutínio.