A imprensa Domingos e Simões Pereira afirma que, agora, se sente determinado para lutar pelas liberdades individuais e coletivas.
“Portanto, eu venho moral, física e espiritualmente preparado para retomar a batalha. Batalha que não identifica nem adversários nem inimigos, mas identifica propósitos. O nosso propósito, até porque estamos no ano em que celebrámos o Centenário da Amílcar Cabral, é de facto que, no chão da Amílcar Cabral, haja liberdade, haja paz, haja condições para que o desenvolvimento possa acontecer”.
Tal como os outros líderes, Domingo Simões Pereira voltou à Guiné -Bissau, mas impedido de ter receção dos militantes e até dos jornalistas no aeroporto, Osvaldo Vieira.
“Todos os cidadãos Guiné -Bissau devem ter a sua segurança Eu cheguei e estava convencido que estava tudo normal. De repente, dou conta de que há bloqueios a acesso das pessoas ao aeroporto, há jornalistas que foram agredidos, há jornalistas para os quais foram subtraídos os materiais que tinham atividade para o seu trabalho. Está em causa a liberdade das pessoas”.
Se demoras, na qualidade do coordenador da Coligação Pai Terra-Ranka, vencedora das últimas eleições legislativas na Guiné -Bissau, promete iniciar ainda esta segunda-feira consultas políticas com vista a tomada de medidas mais adequadas e necessárias.
“Agora, isso não me impede de dizer que a Guiné precisa da Assembleia a funcionar. A Guiné precisa que, através da Assembleia Nacional Popular, outros órgãos que neste momento não estão efetivos possam assumir a sua efetividade”.
Domingos Simões Pereira fala na ausência daquilo que chama o desaparecimento do Estado. E espera que seja clarificada a situação do tráfico da droga no país.
Fátima Camará – Correspondente RDP África em Bissau