O presidente da Assembleia Nacional Popular dissolvido considera um não facto a decisão de indicar Adja Satu Camara Pinto para assumir a presidência interina do órgão legislador.
A reação de Domingos Simões Pereira foi registada no final da reunião da comissão permanente do Parlamento, realizada num dos hotéis de Bissau, na sequência da violação do seu gabinete na ANP pelos elementos da polícia a mando do Secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Macedo Monteiro.
“Não reajo porque é um não facto, não existe, não está previsto, seria pouco dizer que é ilegal, portanto, é um ato inexistente. É um ato que só pode ser entendido como uma tentativa de nos distrair daquilo que é essencial. O que é essencial é que chegou a altura de convocar o povo guineense para escolher legitimamente os seus representantes. Para que isso possa acontecer em condição de normalidade, esta Comissão Permanente está determinada a criar condições para que a ida às urnas aconteça num ambiente de normalidade. E é o que vai acontecer”.
Domingos Simões Pereira, líder do parlamento, reagindo à indicação da segunda vice-presidente Adja Satu Camara Pinto para assumir a presidência interina da ANP.
Fátima Camará – Correspondente RDP África em Bissa