Sete de Abril marca o inicio oficial de um dos momentos mais trágicos da humanidade – o genocídio do Ruanda em 1994.
Num período de três meses foi levada a cabo uma campanha sistemática de massacres pela maioria hutu contra a minoria tutsi- calcula-se que 800 mil a um milhão de pessoas tenham morrido e dois milhões refugiaram-se no vizinho Burundi.
Eugénio Costa Almeida, investigador no Instituto Universitário de Lisboa, considera que o atual conflito no Leste da República Democrática do Congo corre o risco de se transformar numa revolta com as dimensões da guerra civil do Ruanda há 31 anos.
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Os esforços para pacificar a região têm falhado repetidamente com tentativas de acordos de paz entre o Presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, e os rebeldes do M23, apoiados pelo Presidente do Ruanda, Paul Kagamé.