Imagem de Governo guineense responde com violência e detenções a uma manifestação
Retrato de uma manifestação em Lisboa em apoio aos ativistas detidos na Guiné-Bissau. Foto retirada do Facebook da Firkidja di Pubis

Governo guineense responde com violência e detenções a uma manifestação

Imagem de Governo guineense responde com violência e detenções a uma manifestação

Governo guineense responde com violência e detenções a uma manifestação

Na Guiné-Bissau, o governo respondeu mais uma vez com violência e detenções a uma manifestação, desta vez marcada pela Associação Cívica e Social “Pó di Terra”, com o apoio da Frente Popular.

As duas organizações afirmam que a manifestação visava “exigir o fim da ditadura e a reposição da ordem democrática”. O protesto estava previsto para ontem e mal teve início, a polícia deteve 4 pessoas.

Cidadãos que a Frente Popular teme agora que sejam torturados. 

“Temos esse receio porque nós fomos vítima dessa situação, dessa prática reiterada”.

A acusação é de Armando Lona, coordenador da Frente Popular, que não baixa os braços.

“Mas, ao mesmo tempo, nós estamos a alertar os autores morais e materiais dessas práticas porque, cedo ou tarde, terão que responder pelos crimes cometidos contra cidadãos guineenses”. 
O ativista explica porquê é que o governo tem medo dos protestos.
Porquê é que tem medo que as pessoas organizem as manifestações? Porque sabe perfeitamente que não tem o apoio do povo”.
Povo que deseja a liberdade.
“Sim, isso sempre. A maioria da nossa população quer um país de liberdade”.
As garantias de Armando Lona, da Frente Popular, ele que foi publicamente ameaçado pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.
Frederico Pinheiro – Jornalista RDP-África 
Reprodutor de áudio