Governo guineense responde com violência e detenções a uma manifestação
Na Guiné-Bissau, o governo respondeu mais uma vez com violência e detenções a uma manifestação, desta vez marcada pela Associação Cívica e Social “Pó di Terra”, com o apoio da Frente Popular.
As duas organizações afirmam que a manifestação visava “exigir o fim da ditadura e a reposição da ordem democrática”. O protesto estava previsto para ontem e mal teve início, a polícia deteve 4 pessoas.
Cidadãos que a Frente Popular teme agora que sejam torturados.
“Temos esse receio porque nós fomos vítima dessa situação, dessa prática reiterada”.
A acusação é de Armando Lona, coordenador da Frente Popular, que não baixa os braços.
“Mas, ao mesmo tempo, nós estamos a alertar os autores morais e materiais dessas práticas porque, cedo ou tarde, terão que responder pelos crimes cometidos contra cidadãos guineenses”.
O ativista explica porquê é que o governo tem medo dos protestos.
“Porquê é que tem medo que as pessoas organizem as manifestações?Porque sabe perfeitamente que não tem o apoio do povo”.
Povo que deseja a liberdade.
“Sim, isso sempre. A maioria da nossa população quer um país de liberdade”.
As garantias de Armando Lona, da Frente Popular, ele que foi publicamente ameaçado pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.