As novas taxas aeroportuárias criadas pelo anterior executivo são-tomense foram anuladas há quatro dias, mas as companhias aéreas e as agências de viagem ainda não foram notificadas sobre a decisão do novo governo. Entretanto, a Associação do Turismo no arquipélago já aplaudiu a decisão do XIX governo constitucional.
Os operadores turísticos dizem-se aliviados com a decisão do governo de Américo Ramos.
“Nós já tínhamos alguns sinais de uma redução drástica do número das reservas a partir de março, abril e por a frente. E tivemos, de facto, muitos cancelamentos, tanto em termos de agências como em termos de hotéis. Portanto, era uma situação muito preocupante e nós temos que saudar com muita felicidade esta decisão do governo”.
Tiziano Pisoni, presidente da Associação do Turismo, revelou que estavam em risco mais de 80% de reservas para os próximos meses.
“Para os meses de março e abril, são consideravelmente inferiores em relação aos anos anteriores, chegando até a 70% ou 80% menos de reservas para este período respeito aos anos anteriores. E tudo indica que uma boa parte da causa desta redução das reservas é devido à implementação destas taxas”.
Os turistas regionais são os que mais deixaram de visitar São Tomé e Príncipe.
Após a entrada em vigor em 1 de dezembro do ano passado das novas taxas aeroportuárias.
“Agora, com a entrada em vigor destas taxas, praticamente duplicou-se o bilhete de passagem e, nos últimos voos provenientes destes países, tinha sempre um número muito reduzido de turistas”.
Entretanto, há quatro dias que as novas taxas foram anuladas pelo novo Executivo, mas até esta terça-feira as companhias aéreas e agências de viagem não tinham sido notificadas da decisão.
Óscar Medeiros – Correspondente RDP África em São Tomé e Príncipe