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Foto: Rádio Angola

Grupo angolano condenado por suposto plano terrorista na visita de Biden

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Grupo angolano condenado por suposto plano terrorista na visita de Biden

O líder do grupo de cidadãos angolanos acusados de planear atos terroristas em Angola, foi condenado a 15 anos de prisão efetiva. João Gabriel Delsino e mais seis coarguidos foram condenados de planear em 2024, ataques a órgãos de soberania, para boicotar a visita a Angola do ex-Presidente norte-americano, Joe Biden.

O Tribunal da Comarca de Huambo condenou em penas que vão de três a 15 anos de prisão os seis coarguidos apontados como principais envolvidos em atos preparatórios de terrorismo no ano passado nas províncias angolanas de Huambo e Luanda.

Esta quinta-feira foi feita a leitura do acórdão no âmbito do julgamento que indicia os arguidos de estar envolvidos em atos preparatórios de terrorismo, a quando da visita à Angola do ex-presidente norte-americano Joe Biden, de acordo com a acusação.

“Um plano que tinha como finalidade danificar objetivos estratégicos através de sabotagens e destruição massiva de projetos implementados pelo governo da Angola, adquirindo engenhos explosivos, recrutando pessoas e identificando alvos sociais, políticos e económicos. Assim sendo, identificou como alvos a destruir a refinaria de petróleos de Luanda, a embaixada dos Estados Unidos da América, a imprensa nacional, o palácio presidencial, todos localizados na província de Luanda”.

A pena maior foi atribuída a João Gabriel Delcino, também conhecido por Joel, apontado como o líder do grupo.

“Condenar o coarguido João Gabriel Delcino pela prática do crime de organização terrorista na pena de 10 anos de prisão. Pela prática do crime de fabrico, aquisição ou posse de  substâncias explosivas, tóxicas e asfixiantes na pena de 4 anos e seis meses de prisão. E pela prática do crime de falsificação de documentos na pena de 4 anos e seis meses de prisão. Considerando as regras de punição do concurso de infrações, vai o coarguído João Gabriel Delcino, condenado na pena única de 15 anos de prisão e no pagamento de 100 mil kwanzas de taxa de justiça”.

Cipriano Chivinda, o juiz da causa e a leitura da sentença dos cidadãos julgados na província angolana do Huambo, acusados de prepararem atos terroristas.

José Silva – Correspondente RDP África em Luanda

Reprodutor de áudio