Pouco mais de 13 mil moçambicanos estão refugiados no país vizinho, Malawi, devido à crise pós-eleitoral no país. O Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD) garante estar a trabalhar para a inscrição, apoio e o devido repatriamento às zonas de origem.
Foi numa visita à Ansange, o distrito onde está um dos seis centros de deslocados abertos no Malaui, onde a presidente do Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres avançou com a previsão do número de moçambicanos no país vizinho devido à crise decorrente da não aceitação dos resultados das eleições gerais de 9 de outubro.
“Estávamos a contar com 13 mil pessoas, mas até o momento conseguiu-se fazer um registro de 7.330 pessoas que se encontram registadas. Só neste centro, do trabalho que foi feito, conta-se com cerca de 4 mil pessoas”.
Luísa Meca não avançou, entretanto, para quando o repatriamento das famílias às suas zonas de origem.
“Ainda não podemos avançar com datas, estamos a fazer o trabalho. Nosso TPC, o que nós vamos sugerir ou garantir é que vamos tentar ser o mais rápido possível”.
Na última semana, o Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres procedeu à entrega de apoio em produtos alimentares e não só às famílias moçambicanas refugiadas no vizinho Malaui.
Orfeu de Sá Lisboa – Correspondente RDP África em Maputo