O MLSTP-PSD lamenta o fato de o novo governo não ter anulado ainda a resolução do anterior executivo que aumentou as taxas aeroportuárias em São Tomé e Príncipe. O líder do maior partido da posição afirmou neste domingo que “esta deveria ser a primeira medida do governo que tomou posse há uma semana”.
Em conselho distrital alargado em Cantagalo, Américo Barros reafirmou a posição do seu partido face ao novo governo liderado por Américo Ramos, na sequência da crise entre o Presidente da República, Carlos Villa Nova, e o anterior primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
“Vamos estar a acompanhar este governo, ou seja, as ações deste governo de perto. A anulação das taxas aeroportuárias já deveria ter sido feita. Esta deveria ser uma das primeiras ações deste governo e nós vamos exigir que eles anulem essas taxas”.
O presidente do maior partido da oposição são-tomense está a preparar as eleições gerais de 2026 e tem percorrido os distritos para dar a conhecer as regras do novo estatuto do MLSTP-PSD, sobretudo no que toca às eleições presidenciais.
“Nas eleições presidenciais aparecem cinco, seis, dez candidatos do MLSTP e isso faz mal ao MLSTP. Por isso nós colocamos um artigo lá que quem quer ser candidato tem que ir para a primária. Depois de primária o MLSTP só terá um e único candidato a ser apoiado pelo MLSTP”.
Os candidatos à liderança do MLSTP-PSD também devem passar pelo crivo distrital.
“E se ele tiver maioria absoluta, então ele será o único candidato que vai ao Congresso. Mas se ele não tiver maioria absoluta, os dois candidatos mais votados irão ao Congresso”.
Mudanças que a direção do maior partido da oposição, São Tomé, está a transmitir aos militantes em todos os distritos.
Óscar Medeiros – Correspondente RDP África em São Tomé