Moçambique acorda hoje para o segundo dia de greve geral da função pública. Toda a função pública. Na base do protesto geral está a impossibilidade alegada pelo governo do Presidente Daniel Chapo em pagar o décimo terceiro mês do ano passado.
O candidato derrotado, Venâncio Mondlane, que se assume como “Presidente do Povo”, convoca também os moçambicanos para paralisarem todas as sextas-feira, uma pausa à hora de almoço para cantarem o hino.
Os protestos que o país atravessa afetam também a vizinha África do Sul. Repórter Nuno Amaral foi em busca de uma leitura do outro lado da fronteira.