O Governo moçambicano garante que o processo de pagamento de horas extras aos funcionários e agentes do Estado decorre em todo o país, com enfoque para os professores. Contudo, Inocêncio Impissa – porta-voz do Governo – reconhece a morosidade no processo.
Apesar das queixas, sobretudo dos professores, o Governo de Saigão não garante que está a pagar as horas extras em dívida para com os funcionários e agentes do Estado.
“Na última ou penúltima comunicação neste formato, tínhamos dado conta, inclusive falámos dos montantes transferidos para cada província, para depois das províncias serem transferidos ao nível das contas dos funcionários”.
O porta-voz do executivo moçambicano, Inocêncio Empissa, reconhece, entretanto, algumas situações que retardam a conclusão do processo.
“Para alguns casos, como tínhamos comunicado, em algumas províncias ou em algumas escolas, notificámos situações em que dos 100 professores que estavam à espera de receber o 13º, os gestores, por alguma razão, decidiram pagar os 5 milhões apenas a 30 professores e deixaram 70 para trás, ou pagaram 50 e não pagaram 50, portanto, à metade. Esta instrução teria sido contrária àquilo que nós tínhamos orientado, então voltámos a fazer a instrução, voltámos a interagir com as unidades de operação para permitir que cada funcionário sinta na sua conta um sinal deste esforço que o Governo tem estado”, disse o porta-voz do Governo Americano, Inocêncio Empissa, que falava em conferência de imprensa em Maputo.
Orfeu de Sá Lisboa – Correspondente RDP África em Maputo
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