Imagem de Moçambique: ONG defende divulgação da lei contra as uniões prematuras

Moçambique: ONG defende divulgação da lei contra as uniões prematuras

Imagem de Moçambique: ONG defende divulgação da lei contra as uniões prematuras

Moçambique: ONG defende divulgação da lei contra as uniões prematuras

Em Moçambique, as uniões prematuras e a gravidez precoce são barreiras que limitam o desenvolvimento e o empoderamento da rapariga. A análise é da Organização Plan Internacional.

Nina Iengo é especialista de género e saúde sexual reprodutiva na Organização Internacional Plan em Moçambique e aponta vários obstáculos para o desenvolvimento da rapariga, associado  também às uniões prematuras.

“Uma rapariga em união prematura é violada o direito de continuar com os seus estudos e com os seus sonhos, é violada também o seu direito de ter acesso à saúde, até o direito de brincar. Então, este, para mim, é um dos obstáculos associados às uniões prematuras, nós temos as gravidezes precoces, que acabam limitando, acabam servindo como uma barreira para aquilo que é o desenvolvimento das raparigas”.

Nina Iengo defende a divulgação da lei contra as uniões prematuras.

A lei foi “aprovada há aproximadamente 5 anos. Ainda há necessidade de se divulgar a lei a nível das comunidades, a nível das escolas, para que essas raparigas possam primeiro ter conhecimento da lei, mas também para que elas possam denunciar tendo conhecimento”.

Entretanto, a Organização Plan Internacional lançou o informe sobre as atividades do “Eu Amanhã”, um programa cujo objetivo é o de promover o empoderamento da rapariga em Moçambique.

Dados oficiais indicam que 17% das raparigas unem-se antes dos 15 anos de idade.

Orfeu de Sá Lisboa – Correspondente RDP África em Maputo

Reprodutor de áudio