Foto de SEKELEKANI
Apesar do Tribunal Administrativo da província de Tete, no centro de Moçambique, ter decretado a suspensão das operações da Vulcan em duas secções de Moatize, devido ao elevado nível de poluição atmosférica, a empresa retomou as operações nos dois locais.
A denuncia é feita pela Comissão de Moradores do distrito e pela organização Justiça Ambiental.
A 19 de Dezembro o Tribunal ordenou que a mineradora indiana suspende-se a extração de carvão nas secções 4 e 6 por um período de 3 meses, mas a decisão foi respeitada apenas por alguns dias.
À RDP África advogado da Comissão de Moradores de Moatize , Becquerel Marcelino, considera que a Vuclan está a violar a justiça moçambicana e a desrespeitar a vida da população.
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Direito que está a ser negado à população de Moatize.
Sérgio Marrufo vive na vila sede do distrito, a partir da qual descreve à RDP África o impacto do elevado nível de poluição provocada pelas detonações e extração de carvão.
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Perante a situação, Sérgio Marrufo defende que a Vulcan deveria apoiar a população afetada e pede a intervenção do governo moçambicano.
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Apoios há muito reivindicados pelos habitantes de Moatize, que Becquerel Marcelino advogado da Comissão de Moradores enumera.
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A RDP África tentou ouvir a empresa Vulcan mas não foi possível obter qualquer resposta.
JORNALISTA CARLA HENRIQUES RDP ÁFRICA