A Sala da Paz manifesta preocupação com atos de violência, ainda que de forma isolada, que caracterizaram os primeiros 15 dias da campanha eleitoral em Moçambique. Contudo, faz um balanço positivo do processo de caça ao voto, iniciado a 24 de agosto e por 45 dias.
Apesar do balanço positivo dos primeiros 15 dias da campanha eleitoral, há situações que saltam à vista, diz a Sala da Paz.
“Casos isolados de agitação entre membros e simpatizantes de partidos, que em alguns casos evoluem para agressões físicas, foram registados. As províncias de Nampula, Inhambane, Tete e Maputo registaram as situações mais comuns de violência, que envolveram membros e simpatizantes de partidos diferentes durante o cruzamento entre caravanas”.
Whitney Sabino, representante da Sala da Paz, levanta outras preocupações.
[Há] “relatos de tentativas de assassinato do chefe de mobilização do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Joaquim, em Tete. Preocupa ainda à Sala da Paz [ relatos] de esfaqueamento de dois membros da Frelimo e um da Renamo durante um confronto direto entre caravanas dos dois partidos no posto administrativo de Muíte, no distrito de Mecuburi, província de Nampula”.
A Sala da Paz também manifestou preocupação com o uso de bens públicos por parte de alguns partidos políticos durante a campanha eleitoral, que teve início a 24 de agosto e se prolonga até 6 de outubro, rumo às eleições gerais marcadas para o dia 9 do mesmo mês.
Orfeu de Sá Lisboa – Correspondente RDP África em Maputo