O governo moçambicano prevê recensear este ano perto de 222 mil jovens no serviço militar obrigatório e os faltosos serão sancionados. Anúncio feito pelo executivo que, para o efeito, criou cerca de 2 mil postos de inscrição de mancebos, neste processo que decorre entre os dias 2 de janeiro e 28 de fevereiro.
Serão abrangidos pelo processo de recenseamento militar obrigatório todos os cidadãos moçambicanos no país e na diáspora que completem 18 anos neste 2025.
“O cidadão que não se apresentar ao recenseamento militar e não regularizar a sua situação militar nos prazos acima referidos é considerado faltoso e fica sujeito às sanções nos termos da lei”.
À luz da nova lei, o cumprimento do serviço militar obrigatório passa de dois para cinco anos em Moçambique, justifica o Diretor Nacional dos Recursos Humanos no Ministério da Defesa, Jorge Leonel.
“Isso visa profissionalizar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, profissionalizar o jovem que é incorporado e ciente de que no final deste período ele voltará à sociedade. Ele tem aqui a grande possibilidade de sair com alguma arte”.
O processo de recenseamento militar obrigatório que iniciou a 2 de janeiro e se prolonga até o dia 28 de fevereiro, com a previsão de inscrever cerca de 222 mil jovens, vai também decorrer em todos os distritos da província de Cabo Delgado a braços com o terrorismo desde finais de 2017.
Orfeu de Sá Lisboa – Correspondente RDP África