A Procuradoria-Geral da República na província angolana do Moxico emitiu um mandato de detenção do secretário provincial da UNITA, Afonso Baptista Ndumba, por suspeitas de associação criminosa. Entretanto há informações que apontam que Afonso Baptista Ndumba, entregou-se já às autoridades, da província do Moxico, mas o principal partido da oposição angolana não confirma.
O Ministério Público Angolano emitiu uma nota onde ordena a qualquer oficial de justiça ou agente de autoridade pública a proceder a detenção e conduzir às celas do Serviço de Investigação Criminal do Moxico, o arguido Afonso Batista Mdumba, de 67 anos de idade.
De acordo com o documento, Afonso Mdumba é suspeito da prática do crime de associação criminosa.
A RDP África contactou a UNITA que confirma o desaparecimento do seu secretário provincial no Moxico, procurado pelas autoridades, garantindo disponibilidade em colaborar com a justiça para sua localização e eventual responsabilização.
“É até onde nós sabemos ainda não há nenhuma informação relativamente ao seu paradeiro, mas assim foi emitido um mandato de captura. O secretário provincial ainda está incontactável, mas as estruturas estão claramente disponíveis para colaborar com as autoridades locais, no sentido de se localizar de facto o paradeiro do secretário provincial do partido”.
Evaldo Evangelista, o secretário nacional da Comunicação e Marketing da UNITA. Algumas informações apontam que Afonso Mdumba entregou-se já às autoridades da província do Moxico. Todavia, o responsável pela informação da UNITA não confirma e diz haver muitas especulações em torno do caso.
“Há muita informação a correr pelas redes sociais, fala-se de muita coisa, mas neste momento nós não podemos afirmar absolutamente nada, porque este é um processo que está em curso em termos de investigação e vamos esperar que os órgãos responsáveis, os responsáveis pela investigação a ser feita”.
Evaldo Evangelista, o responsável pela comunicação da UNITA sublinhou ainda que há um clima de tranquilidade no seio do partido, uma vez que cada um deve ser responsável pelos seus atos individuais, independentemente da militância.
José Silva – Jornalista RDP-ÁFRICA