O primeiro-ministro são-tomense disse ontem estar disponível para dialogar com o novo líder do MLSTP para o bem do arquipélago. Patrice Trovoada considera que com Américo Barros na liderança da oposição será possível ultrapassar o impasse para a nomeação do segundo vice-presidente do parlamento em falta há quase dois anos.
Patrice Trovoada disse que já felicitou o Américo Barros, que substituiu Jorge Bom Jesus na presidência do MLSTP desde 7 de setembro.
“Eu disse que estaria sempre disponível para nós trabalharmos para o bem dos são-tomenses. Por isso, a qualquer altura eu espero que tenhamos um encontro para falarmos do país. Como eu sempre disse há muitos meses atrás que eu estava à espera de um interlocutor, depois de duas derrotas consecutivas e do facto de o antigo dirigente dizer que ele já não assumia. O MLSTP fez o seu congresso, correu bem, tem um novo líder, para mim é um interlocutor legítimo e estamos disponíveis para trabalhar para o bem do são-tomenses, apesar das nossas diferenças. Por isso, quando houver oportunidade, eu terei todo o prazer de me sentar com ele”.
O primeiro-ministro e líder da ADI considera que com a nova liderança do MLSTP será possível ultrapassar o bloqueio na eleição do segundo vice-presidente da mesa da Assembleia, reservado ao maior partido da oposição, cuja eleição não foi possível há quase dois anos.
“Seria um bom sinal e estamos disponíveis. O que importa é o bem de São Tomé e Príncipe. O resto, os homens vêm, passam, os dirigentes vêm, estamos de passagem e estamos só cá a prestar serviço. Por isso, se pudermos prestar serviço nas melhores condições para os são-tomense, para que haja um clima de entendimento, de concórdia, que as pessoas estejam disponíveis para trabalhar para o país, para defender a bandeira, eu estou disponível também. Por isso, a qualquer altura, a porta do meu gabinete está aberta, a porta do meu partido está aberta e se ele abrir a porta, eu irei visitá-lo também, não há nenhum problema”.
O primeiro-ministro são-tomense a mostrar-se disponível para o diálogo com o novo líder da oposição.
Josimar Afonso, em serviço especial para a RDP-África