Um homicídio já condenado energicamente pelo secretário-geral das Nações Unidas.
Tristeza e indignação também já afirmados entre outros pelo FNUAP – o Fundo das Nações Unidas para a População -, e pelo presidente do Comité Olímpico do Quénia. Estão ainda a ser apuradas com rigor as circunstancias desta morte.
Sabe-se Rebecca Cheptegei morreu na sequência de queimaduras, em mais de 80% do corpo quatro dias depois de alegadamente ter sido atacada pelo namorado no oeste do Quénia.
A atleta ugandesa de 33 anos terminou a maratona dos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto, em 44.º lugar. Estava a receber tratamento. Nos últimos dias se encontrava em “estado crítico” e não resistiu.
Dickson Ndiema Marangach encharcou-a com gasolina e pegou-lhe fogo à frente das filhas, duas meninas de 9 e 11 anos, segundo o jornal The Standard.
É, desde 2021, a terceira atleta de topo a morrer no Quénia vítima de violência praticada pelos companheiros..
A outra tragédia, que aconteceu também em terras quenianas, foi esta noite num dormitório de uma escola primária. Morreram pelo menos 17 meninos e rapazes. Há ainda 14 feridos.
O dormitório acolhe 156 estudantes. Ainda não são conhecidas as causadas deste incêndio.
O Presidente queniano William Ruto disse que as autoridades estão a investigar o que classificou como horroroso incidente e prometeu que serão apuradas responsabilidades.
Paula Borges – Jornalista RDP África