Há intensos combates entre o exército da República Democrática do Congo (RDC) e as forças rebeldes do M23 em duas localidades na província Kivu do Sul.
O reatamento das hostilidades é uma violação de dois acordos de cessar-fogo rubricados recentemente entre os governos da RDC e do Ruanda sob mediação do Qatar e dos Estados Unidos.
A opinião é do especialista em relações internacionais Osvaldo M´boco:
Segundo o académico Osvaldo M´boco, com o regresso dos combates à província do Kivu do Sul há também novos deslocados.
Apesar de ainda não existirem dados oficiais sobre o números de civis que fogem da guerra na região, países que fazem fronteira com a RDC, como é o caso de Angola, podem começar a receber refugiados congoleses:
Os cerca de dois mil refugiados congoleses que estão em Angola desde 2021 vivem no campo de acolhimento do Lóvua, na província da Lunda-Norte, e recebem apoio do governo, do Serviço Jesuíta para os Refugiados e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados – ACNUR.
António Silva Santos – Jornalista RDP-África