Cerca de 50% da população requerente de asilo e refugiada na Europa não consegue uma habitação condigna.
Este grupo vulnerável de cidadãos migrantes enfrenta enormes dificuldades e desafios para aceder ao mercado de arrendamento.
Uma das principais conclusões de um estudo europeu sobre o tema realizado em seis países, incluindo Portugal, aponta para barreiras linguísticas, discriminação e falta de apoio jurídico como dá conta a socióloga Sandra Mateus do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE-Instituto universitário de Lisboa:
Reprodutor de áudioO estudo, divulgado no âmbito do projeto “House”, apurou que os programas habitacionais apoiados pelo Estado, que duram entre 18 e 24 meses, ao terminarem, deixam as famílias em situações dramáticas.
A investigadora do ISCTE dá conta de algumas soluções encontradas com sucesso:
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O projeto “House”, que visa promover o direito dos migrantes à habitação, junta cidadãos, empresas, organizações e outras entidades.
CRISTINA MAGALHÃES, JORNALISTA RDP-ÁFRICA