Membros da sociedade civil e ativistas disseram hoje, em Luanda, que o Presidente angolano “consolidou um Estado militar, policial e repressivo” na sua governação e lamentam a situação degradante de 12 “presos políticos”, detidos “ilegalmente” há dois meses.
Para a Sociedade Civil Contestatária, Unidade Nacional para a Total Revolução de Angola , Escola de Direitos Humanos e Liderança na Comunidade, Observatório da Imprensa de Angola , promotoras da conferência de imprensa, o Estado angolano “está cada vez mais repressivo”.
Florindo Chivucute, preside a ONG Friends of Angola, organização que também esteve representada na conferência de imprensa desta manhã destaca que a postura repressiva da polícia não é dirigida apenas aos ativistas:
O presidente da Organização Friends Of Angola denuncia que há ativistas detidos no país, alguns até com o prazo de prisão preventiva ultrapassado, o que viola a lei :
Perante esta realidade as Organizações da Sociedade Civil angolana endereçaram no passado dia 23 de setembro uma carta ao Secretário-Geral da ONU para que seja feita uma investigação internacional as violações dos direitos humanos no país :
Declarações de Florindo Chivucute , presidente da ONG Friends of Angola.
Associações Cívicas e de Direitos Humanos acusaram hoje em Luanda o regime liderado pelo Presidente, João Lourenço de estar cada vez mais “repressivo”, em relação a ativistas, políticos dos partidos da oposição e jornalistas.
António Silva Santos – Jornalista RDP AFRICA