O Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente angolano admite que há um descontrolo há um descontrolo no tocante ao uso das armas e munições das Forças Armadas e da Polícia Nacional. Francisco Furtado apontou que o armamento dos órgãos de defesa em segurança tem sido usado por meliantes para o cometimento de crimes.
Para o ministro do Estado e chefe da Casa Militar do Presidente angolano, os efetivos das Forças Armadas Angolanas da Polícia Nacional e de empresas privadas de segurança estão a fornecer armamento a delinquentes para a prática de crimes.
Francisco Pereira Furtado, que falava na cerimónia de patenteamento aos novos oficiais generais recentemente nomeados, disse que às análises feitas aos relatórios de especialidades concluiu-se que recorrentes crimes que se cometem um pouco pelo país utilizam armas de uso exclusivo das Forças Armadas e da Polícia Nacional.
“Nenhuma empresa privada no país importa armas de guerra. Quando me refiro a armas de guerra, estou a referir-me a armas AKM, RPKs, PKMs ou pistolas orgânicas das Forças Armadas e da Polícia Nacional. E os crimes que temos estado a verificar, pelo menos das análises feitas dos relatórios e dos meios utilizados para os crimes, temos encontrado muitos meios que são orgânicos das Forças Armadas e da Polícia Nacional. O que significa dizer que há um descontrolo que deve ser corrigido no tocante ao uso das armas e munições orgânicas das Forças Armadas e da Polícia Nacional”.
Para o controlo destas e de outras situações, o general recomenda maior intervenção dos serviços de inteligência e segurança militar.
“O SISM tem a responsabilidade de ajudar a direção das Forças Armadas e a direção do Comando-Geral da Polícia Nacional a descobrir e fazer com que sejam sancionados todos os militares ou polícias que estejam implicados em atos que causam mortes, sofrimento e outros males à nossa sociedade”.
Francisco Pereira Furtado, ministro do Estado e chefe da Casa Militar do Presidente angolano, e o maior controlo que se pede ao armamento nas unidades militares e da Policia.
José Silva- Correspondente da RDP África em Angola