Imagem de Seis antigas roça são-tomenses candidatas a Património da UNESCO
A casa principal da Uba-Budo. FOTO Francisco Nogueira/Público

Seis antigas roça são-tomenses candidatas a Património da UNESCO

Imagem de Seis antigas roça são-tomenses candidatas a Património da UNESCO

Seis antigas roça são-tomenses candidatas a Património da UNESCO

Seis antigas roças coloniais de São Tomé e Príncipe vão concorrer ao património mundial da UNESCO. As candidaturas serão submetidas em janeiro de 2025, mas os preparativos já estão em curso desde 2023.

As roças São João, Água-Izé, Monte Café e Diogo Vaz na Ilha de São Tomé e Belo Monte e  Sundy, na Ilha do Príncipe, foram identificadas pelas autoridades como contendo potencial para candidatura ao Património Mundial da UNESCO.

“São Roças que, durante muito tempo, serviram de um palco de permuta de histórias e cultura de diferentes povos, sendo, por conseguinte, um meio para garantir o bem-estar social de muitos que ainda lá residem”.

Era Wilder Viegas Dias, representante do Ministério da Educação neste processo de candidatura das antigas roças coloniais ao património mundial da UNESCO.

Para o ponto focal desta organização em São Tomé e Príncipe, Sónia Carvalho, trata-se da valorização de um dos maiores patrimónios históricos do país.

“O que é que está por detrás das roças? Como é que elas surgiram? A importância das roças para São Tomé e Príncipe que nós temos hoje. Toda a dinâmica social que existe em São Tomé e Príncipe hoje. E também chamar atenção para as pessoas à história do sofrimento que existe do surgimento dessas roças, à história que existe por detrás da introdução da cultura do cacau e do café em São Tomé e Príncipe”.

As candidaturas destas seis roças serão submetidas ao UNESCO em janeiro de 2025.

“Este é o primeiro bem que São Tomé e Príncipe candidata para o Património Mundial. São Tomé e Príncipe está entre os 10 países de África que não têm nenhum bem ainda na lista do Património Mundial”.

De acordo com o ponto focal da UNESCO, os resultado da candidatura só será conhecido em 2026.

Óscar Medeiros – Correspondente RDP África em São Tomé