Começa hoje em São Tomé e Príncipe o exercício militar conjunto denominado “Grand África Nemo 2024” visando a segurança marítima do Golfo da Guiné. Durante uma semana militares da guarda costeira são-tomense e de outros países da região vão realizar exercícios de combate à pirataria marítima, pesca ilegal, busca e salvamento no mar, entre outros, na zona económica exclusiva do país.
O exercício marítimo, aéreo, naval e regional, que visa a formação de militares da Guarda Costeira de cerca de duas dezenas de países da região do Golfo da Guiné, é financiado pela Marinha Francesa e conta com a participação de guarnições de Portugal e do Brasil.
Os parceiros desta iniciativa olham para a localização estratégica de São Tomé e Príncipe, no Golfo da Guiné, como um contributo importante para a segurança marítima da região. E as autoridades do país veem neste exercício uma oportunidade para sua Guarda Costeira Nacional.
“O Governo de São Tomé e Príncipe está envolvido neste exercício mediante a participação da Guarda Costeira. Portanto, constitui oportunidade singular para desenvolvermos a nossa capacidade de respostas e promovermos a cooperação entre organizações internacionais numa perspetiva de contribuirmos para a segurança marítima no Golfo da Guiné, bem como nas nossas águas de divisão nacional”.
Jorge Amado, ministro são-tomense da Defesa e Ordem Interna. Esta é a sétima edição do “Grand África Nemo”, exercício para formar militares da Guarda Costeira dos países do Golfo da Guiné com o objetivo de garantir a segurança marítima da região.
E para promover a interoperabilidade entre os setores, agentes de outras instituições marítimas e judiciárias também participam no exercício para combater os atos de pirataria no alto mar.
O “Grand África Nemo 2024” vai ocorrer na Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe até o próximo dia 11 de novembro.
Óscar Medeiros – Correspondente RDP África em São Tomé