O Quénia vai defender “energicamente” a eliminação das tarifas aduaneiras anunciadas ontem pelo Presidente dos Estados Unidos contra o país, disse hoje o
vice-ministro dos Negócios Estrangeiros.
Numa publicação na rede social X, Korir Sing´Oei sublinha que “embora as tarifas possam estar entre as mais baixas, o governo do queniano vai defender firmemente a sua eliminação”.
Na lista de aumento de taxas alfandegárias anunciado por Donald Trump estão também Angola e Moçambique.
O comentador Pan-africano José Gonçalves analisa o impacto das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos ao nível dos principais das exportações de diamantes, crude e matérias-primas.
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No entanto há um dado a reter: é que ainda está em vigor lei do Crescimento e das Oportunidades para África (AGOA), programa preferencial ao comércio, que beneficia mais de 30 países africanos, alguns abrangidos pelo aumento das taxas.
Esta lei, que foi aprovada pelo Congresso norte-americano, expira no final de setembro deste ano a menos que seja revogada antes.
As novas tarifas impostas pelo Presidente Trump não serão imediatamente aplicáveis.
JORNALISTA ANTÓNIO SILVA SANTOS RDP ÁFRICA