A instabilidade política na Guiné-Bissau motivou, nas últimas horas, várias reações de condenação por parte de organizações da sociedade civil, forças políticas e governos parceiros.
O ministro dos negócios estrangeiros de Portugal já falou. Apela ao regresso à normalidade constitucional na Guiné-Bissau. Paulo Rangel diz que é necessário que as instituições guineenses voltem a funcionar de forma regular, o mais rapidamente possível.
O ministro dos negócios estrangeiros garante que não há relato de incidentes a envolver a comunidade portuguesa na Guiné-Bissau e que as autoridades estão em contacto permanente com os cidadãos portugueses que estão naquele país.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos repudiou o alegado golpe de Estado ocorrido esta quarta-feira, denunciando uma escalada de violência, detenções arbitrárias e restrições severas às liberdades fundamentais. A organização alerta para um clima de intimidação no país e exige a reposição imediata da ordem constitucional.
Também a Plataforma da Aliança Inclusiva, PAI Terra Ranka, condena o suposto golpe e pede a libertação imediata do seu líder, Domingos Simões Pereira, bem como dos restantes detidos no âmbito destes acontecimentos. A Plataforma fala em abuso de força militar e em violação grave dos direitos políticos.
Também a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) lançou um comunicado no qual apela à paz e promete continuar a defender a democracia e os interesses dos guineeses.
A RDP África teve ainda acesso ao comunicado do gabinete da Presidência da Assembleia Nacional Popular.


Comunicado gabinete da Presidência da Assembleia Nacional Popular