Faltando apenas quase um mês para o fim do ano, a Guiné-Bissau vai terminar mais um ano com os mesmos problemas de sempre, aliás em níveis mais elevados. Por exemplo,
Educação continua uma precariedade, a saúde guineense não tem estrutura necessária para cuidar da vida das pessoas, por isso, nos hospitais do país, no país em geral, todas as vidas correm o risco.
Tudo isto, num quadro político que não vislumbra nenhuma solução num curto prazo e num contexto social deprimente, para a sociedade guineense. Os preços dos produtos da primeira necessidade continuam a subir em níveis galopantes, estradas esburacadas, uma educação com mais de 60% da população iletrado, mais de 30% das crianças com idade escolar não frequentam a escola. Sem investigação, sem apoio para o sector da educação, sem um plano para agricultura, esta é Guiné-Bissau, um país que deixou de ser a terra dos sonhos, para se transformar numa terra de pesadelos.
Com mais de 60% da população jovem, contudo, uma maioria sem qualidade e logo, sem perspetiva, para piorar, sem educação, logo, terá como futuro, geralmente nestas condições, droga, narcotráfico e prostituição, se se manter estas atitudes e comportamento, este o futuro que espera a Guiné-Bissau.
Um país onde uma elite política sem compromisso com os desígnios que fundaram o estado, decide matar o Estado, sequestrando as instituições para os seus caprichos, deixando o povo moribundo e miserável. Mais um ano que se vai acabando, mais uma vez, os guineenses não podem esperar o melhor do ano a chegar- Todos os sinais indicam que vai ser o mais do mesmo.