Quase um mês depois do chamado golpe na Guiné-Bissau, o país continua sob grande tensão com desenvolvimentos constantes.
Ontem, um comunicado do auto denominado Alto Comando Militar anunciou a libertação de seis dos detidos. São todos elementos da segurança e motoristas. Mantêm-se na prisão os políticos. Um deles é Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e presidente eleito da Assembleia Nacional.
Entrevistada pela RDP-África, em directo, Denisa, uma das filhas de Domingos Simões Pereira, diz que o correcto é qualificar isto como sequestro, uma vez que não há mandado nem julgamento, nem acesso a advogados.
A família não recebeu qualquer contacto das autoridades e, embora saúde a libertação de elementos da segurança e motoristas (que são como membros da família), admite que adensa as preocupações sobre o acesso à alimentação e aos medicamentos.