Cumprem-se hoje duas semanas do golpe de Estado militar na Guiné-Bissau. Nestas duas semanas, os dias foram preenchidos com uma série de iniciativas dos militares para tentarem consolidar e, acima de tudo, normalizar a nova situação no país africano.
A 23 de novembro, a Guiné-Bissau teve eleições gerais para escolher uma nova composição do Parlamento, mas, acima de tudo, as atenções estavam focadas na eleição do novo Presidente da República.
Os principais candidatos foram, aliás, o Presidente da República Santo, Umaro Sissoco Embaló, e Fernando Dias, este apoiado pelo PRS.
Os resultados supostamente seriam divulgados no dia 27 de novembro. Foi isso que prometeu a Comissão Nacional de Eleições: fazer uma divulgação provisória. Mas, no dia antes, ou seja, 26 de novembro, quarta-feira, os militares avançaram com o golpe de Estado e assumiram o poder.
Atualmente, o líder do país é o Major General Horta Inta-A, presidente da República de Transição, como se auto-designa, pelo que perguntamos:
Que balanço faz destas duas semanas de poder militar na Guiné-Bissau?
Acha que, cada vez mais passa a ser irreversível este movimento, ou ainda há espaço e esperança de que a normalidade democrática volte à Guiné-Bissau?
Confira o programa integral.