Enquadramento
Entre os dias 9/06 e 13/06 na cidade de Nice, França, teve lugar a Conferência dos Oceanos com o lema: “Acelerar a ação e mobilizar todos os intervenientes para conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos”. Numa coorganização mútua entre os governos de França e Costa Rica.
A cimeira convocou os estados participantes e entidade em apoiar a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS14) da ONU, conservação e o uso sustentável adequado dos oceanos, mares e recursos marinhos e, ainda, garantir a implementação de tratados e acordos existentes. Ainda, promover a economia azul e sustentável, garantindo assim um oceano sustentável e planeta também.
Com foco em três prioridades principais, para produzir um Plano ambicioso de Ação para os Oceanos de Nice:
- Trabalhar para a conclusão dos processos multilaterais relacionados com os oceanos
- Mobilizar recursos financeiros para o ODS 14 e apoiar o desenvolvimento de uma economia azul sustentável
- Reforçar e divulgar melhor os conhecimentos ligados às ciências marinhas para melhorar a elaboração de políticas
- Houve eventos paralelos no âmbito da conferência e painéis de ação sobre o oceano, foram abordados temas como a conservação e restauração de ecossistemas marinhos, a redução da poluição marinha e a promoção da economia azul sustentável.
Participação de Guiné-Bissau
Guiné-Bissau participou, mais uma vez do evento, com uma delegação chefiada pelo Umaro Sissoco Embalo, onde, através do seu discurso, ficou o seguinte compromisso-
“Guiné-Bissau não poupará os esforços” na conservação dos oceanos e questões ambientais e climáticas.
É preciso dizer e recordar de que Guiné-Bissau faz parte dos países ameaçados pela precipitação da subida do nível de mar. Podia ter uma participação bem estruturada e organizada, com documentos e participações em grupos de trabalhos e reflexões como forma de demonstração da sua preocupação com questões relacionadas aos temas ligados à Conferência dos Oceanos.
Acabou por ter uma participação bem pontual, também, basta recordar do comportamento de presidente aquando da questão de parque de Mbatonha, para saber se de fato está preocupado com questões do género. Dizer que não se vai poupar os esforços na proteção do ambiente, acaba por ser uma contradição entre o discurso e comportamento das autoridades da Guiné-Bissau, basta observar dados disponíveis do país sobre ambiente nos últimos 5 anos.
Aliás, tem sido habitual. Os discursos são apenas para que conste.